Há 160 milhões de anos era um asteróide de 170 km de diâmetro orbitando entre Marte e Júpiter [na Cintura (de Asteróides) Principal interior, a 2.26 Unidades Astronómicas do Sol]. Uma enorme colisão deixou-o com apenas 40 km espalhando mais de 1000 pequenos asteróides maiores que 1 km (fragmentos). Assim nasceram o actual asteróide (298) Baptistina e sua família de asteróides. Muito lentamente, as órbitas dos fragmentos saídos desta colisão acabaram por se cruzar com a da Terra produzindo uma chuva de asteróides (meteoritos). Os impactos produzidos por esta chuva estão muito provavelmente na origem da extinção maciça de espécies do Cretácico, há 65 milhões de anos, entre as quais os dinossauros.
São estas as principais conclusões do artigo de Bottke, Vokrouhlicky e Nesvorny publicado na revista Nature desta semana [Bottke, Vokrouhlicky & Nesvorny (2007), "An asteroid breakup 160 Myr ago as the probable source of the K/T impactor", Nature, 449, 48-51]. Apenas o "sumário do editor" e o sumário do artigo [abstract] são de acesso livre [em inglês].
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4 comentários:
Viva!
Pouco a pouco para além do irídio encontrado surgem outras provas.
Bom!
Apenas uma correcção:
é Cretácico em portugûes de Portugal e não Cretáceo.
Luís Azevedo Rodrigues
Obrigado. Eu, de facto tinha, dúvidas sobre a forma correcta. Corrigido.
Ola Peixinho
Tens um blog muita pipi!
Já agora... sei que existe um limite na deteccao de meteoritos que podem estar em colisao com o nosso planeta - somente meteoritos de um determinado tamanho sao detectaveis, e qualquer coisa inferior a uma centena de metros nao sao detectados. Poderias-nos falar do assunto?
Pedro
PS: ja agora da uma espreitadela no meu blog http://pmsalves.wordpress.com
Parabéns pelo Blog! O Blog AstroLeiria acrescentou-o aos seus favoritos.
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